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O que são as Fintechs e por que elas estão revolucionando o mercado financeiro?

Já imaginou um mundo sem agências bancárias físicas, em que todos os serviços pudessem ser resolvidos a qualquer hora do dia por meio de seu smartphone — com direito a atendimento de qualidade à sua disposição a qualquer hora?

Visualize um cenário em que você pudesse aumentar e reduzir o limite de seu cartão de crédito sem falar com ninguém, em apenas 1 clique. Essa realidade já alcançou mais de 1,5 milhões de pessoas, somente no Banco Inter – uma fintech .

Mas você sabe realmente o que é fintech?

Elas são frutos da 4ª Revolução Industrial que marca nossa vida atualmente. No setor produtivo, fábricas inteligentes já começam a produzir itens customizados em larga escala, sem a necessidade de estoques. No mercado financeiro, essa revolução também vem mudando conceitos antigos e transformando o setor.

Globalmente, o setor financeiro tem passado por profundas transformações nos últimos anos: a internet e a mobilidade tornaram agências bancárias quase obsoletas, novas ameaças de ataques e de fraude obrigaram instituições a renovar sua segurança digital e tendências como nuvem e Big Data têm modificado a forma como serviços são entregues.

De acordo com um estudo apresentado em abril pela consultoria de mercado Accenture, o investimento global na área de tecnologia financeira registrou um salto de 67% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo a casa de US$ 5,3 bilhões. Em regiões como Europa e Ásia-Pacífico, o investimento em Fintechs chegou a dobrar no mesmo período.

Atentos a esse novo modelo de negócios, o Conexão Cindes traz na primeira edição de 2019 o diretor de Conta Digital e Meios de Pagamento do Banco Inter, Ray Chalub, para apresentar aos empresários capixabas a trajetória do banco e quais os principais desafios superados.

O encontro será realizado no próximo dia 21 de março as 18h30, no auditório do Sistema Findes. Os interessados devem se inscrever pelo link.

Conexão Cindes Março

Data: 21 de março

Horário: 18h30

Local: Sistema Findes

Valor: R$15,00

Inscreva-se!

Por Cinthia Pimentel

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Valor Investimentos: 2019 será de desafios

Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil, sinalizando junto ao futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, reformas como a da Previdência. Certamente o ano de 2019 será de grandes desafios: o ano corrente é o quinto consecutivo em que o governo brasileiro apresenta um déficit primário. Mais uma vez, adotar uma agenda reformista será de grande importância. Reformas estruturais como a reforma da previdência se tornam condição necessária para que o Brasil consiga diminuir o risco fiscal e inicie um ciclo de crescimento sustentável.

No cenário externo houve forte movimento de abertura de juros, em especial nos EUA. Membros do FED indicaram confiança em prolongar o ciclo de aperto monetário, o qual teve impacto direto nos ativos, que ao longo do mês tiveram significativa queda. Além disso, o governo Trump prepara novas tarifas contra a China. O anúncio deve ser feito no início de dezembro, caso as negociações fracassem em novembro. No México, o presidente eleito, López Obrador, cancela aeroporto bilionário e desagrada investidores. A decisão rejeitou o projeto de US$ 13 bi. Seguem pontos de atenção no momento para o cenário global: eleições legislativas nos EUA; relação comercial entre EUA e China; embate sobre política fiscal entre Itália e União Europeia; sinais de estabilização nos dados econômicos fora dos EUA e a negociação entre Reino Unido e União Europeia quanto ao Brexit.

No Brasil, fomos exceção e tivemos notícias e mercados um pouco melhores do que o ambiente externo. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros inalterada em 6,5%. A decisão veio em linha com expectativas do mercado. O dólar fechou outubro com a maior queda mensal desde junho de 2016, -7,80%. O PIB da zona do Euro desacelera expansão para 0,2% no 3º trimestre. E o Ibovespa teve o maior giro médio (R$13,3 bi) mensal desde o início do Plano Real, fechando no acumulado até 31 de outubro alta de 10,19% com o segundo melhor desempenho do ano. Por fim, os juros futuros de longo prazo recuam 2 pontos percentuais em outubro.

Luiz Alberto Caser Filho         

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