Inovação e novos modelos de negócios para reindustrialização do país é tema do Conexão Cindes

2ª edição do evento é gratuita e vai contar com a presença do renomado economista brasileiro, Igor Barenboim. Será no dia 09 de maio, às 18h30, no auditório da Findes, em Vitória.

 

A indústria, com seu alto valor agregado, tem significativo peso na economia do país. O setor tem participação de 22% do Produto Interno Bruto (PIB), e chega a empregar 9,7 milhões de trabalhadores. Os dados da Rede Governança Brasil (RGB) mostram como o segmento é essencial para a economia.

No cenário atual, no entanto, o país vive uma desaceleração da indústria, resultado de fatores como a alta da inflação e dos juros, e o elevado número de desemprego. Além disso, a falta de profissionais qualificados para trabalhar com novas tecnologias, o complexo sistema tributário e o excesso de burocracia emperram a retomada de crescimento do setor.

Mas será que a indústria está preparada para inovar em seus processos e criar novos negócios? Qual o caminho para mudar esse cenário? O assunto será tema da palestra “Inovação e novos modelos de negócios: como reindustrializar o país?” na 2ª edição do Conexão Cindes. O evento é gratuito e acontece no dia 09 de maio, às 18h30, no auditório da Findes, em Vitória.

A palestra será conduzida pelo renomado economista brasileiro Igor Barenboim, PhD e mestre em Economia pela Universidade de Harvard, que ocupou altos cargos no governo, em grandes corporações e no mercado financeiro. Ele vai destacar o processo de industrialização no Brasil, os reflexos no cenário econômico e o seu desenvolvimento.

No bate-papo, os participantes poderão conferir ainda assuntos como inovação, transformação digital e as novas tecnologias para auxiliar o crescimento da indústria, a produtividade no setor e o surgimento de novos negócios.  Participe!

Serviço:

2ª EDIÇÃO DO CONEXÃO CINDES

Dia: 09 de maio (segunda-feira)

Horário: 18h30

Local: Auditório da Findes. 9º andar do Ed. Findes, na Reta da Penha, em Vitória

Inscrições: gratuitas

 

 

Programação

18h30 – Welcome Coffee e Networking

18h50 – Abertura com a presidente da Findes, Cris Samorini

19h00 – Palestra “Inovação e novos modelos de negócios: como reindustrializar o país?” com Igor Barenboim

19h50 – Roda de Conversa

 

 

*Por Fernanda Gomes

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Valor Investimentos: Amarras da Economia

Finalizado o mês de abril, ainda persistem algumas amarras que têm prejudicado a aceleração da economia brasileira. Recentes dados sobre a atividade econômica têm gerado uma rodada de revisões para baixo de analistas no cenário doméstico.

O consenso do mercado, recentemente compilado pelo Banco Central, para o crescimento do PIB em 2019 apontava para 2,6% ao final do ano passado, e está próximo a 1,7% atualmente. Caso as projeções sejam confirmadas, seria preciso uma aceleração da economia para 0,6% ao trimestre para atingir uma projeção de 1,3%, por exemplo.

Outro ponto que nos leva a refletir os dados de baixa são as perspectivas para a economia mundial, a partir das projeções do FMI: de 3,5% para 3,3%. Algumas explicações são possíveis. A primeira delas refere-se aos reflexos dos choques ocorridos em 2018: a paralisação no setor de transportes, a recessão argentina e, principalmente, o aperto das condições financeiras observado no período de maior incerteza eleitoral.

No âmbito federal a incerteza sobre o progresso das reformas, como a da Previdência, tem ajudado a travar os investimentos e os gastos de consumo de valor elevado. A multiplicidade de explicações sugere que dificilmente teremos uma iniciativa de política econômica isolada que vá tirar a economia da estagnação, ou seja, não há bala de prata.

O avanço na agenda de reformas, mas também a agenda de desestatização e abertura, mais esforço para desatar alguns nós setoriais, bem como alguma ajuda extra da política monetária, devem finalmente acelerar a recuperação. Contudo, um grave problema poderia acontecer caso a perda da serenidade levasse ao governo tentativas anacrônicas de ressuscitar o nacional-desenvolvimentismo.

Luiz Alberto Caser

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Valor Investimentos: Reforma da Previdência e incerteza global

Enviada a proposta da Previdência, a partir de agora o Executivo inicia a fase de articulação no Congresso. OCDE divulga dados econômicos pouco animadores.  

Dentre as notícias mais relevantes do mês de fevereiro destacam-se, pelo viés doméstico, a proposta da Previdência apresentada ao Congresso e levada em próprio punho pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes. Já no cenário externo, senão afligem, ao menos preocupam as manchetes sobre um possível fim do ciclo de expansão da economia global.

Os parâmetros da reforma não fugiram muito aos termos que foram antecipados ao longo do tempo. Mais dura com os servidores públicos, a proposta é mais ambiciosa e robusta que a do ex-presidente Michel Temer.

É bom lembrar que, na ponta do lápis, a intenção do governo é obter uma economia que ultrapassa R$ 1 trilhão em dez anos. No entanto, entre as intenções e o resultado está o Congresso Nacional. O texto irá tramitar na Câmara dos Deputados e terá de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cuja mesa diretora está em vias de ser definida.

Para isso, o governo terá de contar com uma peça hábil do xadrez, a fim de viabilizar a reforma: o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. É ele quem será, em boa parte, responsável pela articulação política na Câmara. Além disso, a influência sob a mesa diretora da CCJ será o primeiro teste de fogo.

Quanto ao estrangeiro, um relatório pouco animador divulgado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta para uma desaceleração da economia global, mais pessimista que a do FMI. As novas projeções refletem os eventos dos últimos meses:

  1. EUA e China estão em persistente guerra comercial;
  2. Incertezas continuam sobre o Brexit;
  3. Enfraquecimento da Zona do Euro;
  4. Catástrofe político na Venezuela.

Ressalta-se que o PIB mundial e a inflação internacional perdem força, gerando choques negativos de demanda. É bom deixar claro que o Brasil, ainda que relativamente fechado em termos comerciais, tem sua dinâmica econômica afetada pelos ventos vindos de fora. Daí ser de extrema importância fazermos a tarefa de casa para que o vento vire brisa e não um tornado.

Luiz Alberto Caser

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Valor Investimentos: expectativa quanto a retomada do crescimento

O mês de novembro teve a volatilidade dos principais ativos globais em níveis relativamente elevados. Durante o mês as informações sobre a atividade da economia global continuaram negativas, destaque para a depreciação dos ativos de crédito americanos e a acentuada queda das cotações do petróleo. Dois fatores importantes podem dar fôlego ao mês de dezembro: a trégua temporária na disputa comercial entre EUA e China, dando um alívio no aumento das tarifas que prejudica a confiança da economia mundial, e uma mudança relevante na comunicação do FED, que percebeu com a inflação e preços mais baixos uma oportunidade de alongar o ciclo de aperto monetário. Além disso, vale observar o embate sobre a política fiscal entre Itália e União Europeia, e a negociação entre Reino Unido e União Europeia quanto ao Brexit.

No Brasil, os ativos locais seguem em linha com os demais países emergentes. A formação da equipe do novo governo aparentemente agrada, contudo, as incertezas em relação a execução da agenda reformista continuam. É interesse observar três temas com potencial em determinados setores: aumento do consumo das famílias dado o aumento de confiança e redução de desemprego, melhora do ambiente de negócios e redução da percepção de risco em setores regulados e por fim compressão de juros reais.

Na alocação de ativos, vale destacar os pontos relevantes das principais classes de ativos: renda fixa, multimercados e renda variável.

Na renda fixa, as novidades ficaram por conta de uma percepção de que a inflação pode ser menor do que a esperada com a melhora nos preços de energia em dezembro, permitindo ao BC manter os juros nos atuais 6,50% ao ano por mais tempo, talvez por todo o ano de 2019. Considerando a marcação na curva para os ativos nas carteiras e a inflação para novembro pelo IPCA-15, a rentabilidade foi superior ao CDI para ativos indexados à inflação com taxas superiores a IPCA + 4,10%.

No mês de novembro, o índice de referência dos Multimercados (IHFA) teve um retorno próximo a 20% do CDI. Os gestores obtiveram um retorno inferior ao CDI devido, principalmente, a posição internacional dos fundos, que tinham uma expectativa maior em relação ao aumento de juros nos EUA. Este posicionamento teve impactos negativos nos fundos, visto o discurso do FED mais moderado quanto ao aumento de juros e devido a diminuição das tensões comerciais.

Na renda variável, o Ibovespa encerrou o mês com rentabilidade de 2,4%. Em geral, o estrangeiro preferiu não dar o benefício da dúvida ao novo governo. Sendo assim, até a penúltima semana do mês, os estrangeiros haviam sacado mais de R$ 4 bilhões da Bolsa. Entretanto, visto as notícias positivas quanto a nomeações políticas e a expectativa quanto a retomada do crescimento, os investidores locais mantiveram o movimento de compra e foram responsáveis em maior parte pelo aumento verificado no mês.

Luiz Alberto Caser

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Valor Investimentos: 2019 será de desafios

Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil, sinalizando junto ao futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, reformas como a da Previdência. Certamente o ano de 2019 será de grandes desafios: o ano corrente é o quinto consecutivo em que o governo brasileiro apresenta um déficit primário. Mais uma vez, adotar uma agenda reformista será de grande importância. Reformas estruturais como a reforma da previdência se tornam condição necessária para que o Brasil consiga diminuir o risco fiscal e inicie um ciclo de crescimento sustentável.

No cenário externo houve forte movimento de abertura de juros, em especial nos EUA. Membros do FED indicaram confiança em prolongar o ciclo de aperto monetário, o qual teve impacto direto nos ativos, que ao longo do mês tiveram significativa queda. Além disso, o governo Trump prepara novas tarifas contra a China. O anúncio deve ser feito no início de dezembro, caso as negociações fracassem em novembro. No México, o presidente eleito, López Obrador, cancela aeroporto bilionário e desagrada investidores. A decisão rejeitou o projeto de US$ 13 bi. Seguem pontos de atenção no momento para o cenário global: eleições legislativas nos EUA; relação comercial entre EUA e China; embate sobre política fiscal entre Itália e União Europeia; sinais de estabilização nos dados econômicos fora dos EUA e a negociação entre Reino Unido e União Europeia quanto ao Brexit.

No Brasil, fomos exceção e tivemos notícias e mercados um pouco melhores do que o ambiente externo. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros inalterada em 6,5%. A decisão veio em linha com expectativas do mercado. O dólar fechou outubro com a maior queda mensal desde junho de 2016, -7,80%. O PIB da zona do Euro desacelera expansão para 0,2% no 3º trimestre. E o Ibovespa teve o maior giro médio (R$13,3 bi) mensal desde o início do Plano Real, fechando no acumulado até 31 de outubro alta de 10,19% com o segundo melhor desempenho do ano. Por fim, os juros futuros de longo prazo recuam 2 pontos percentuais em outubro.

Luiz Alberto Caser Filho         

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Valor Investimentos: Cenário de incerteza econômica

O cenário político segue confuso. No início do mês ocorreu o atentado ao candidato Jair Bolsonaro, e poucos dias depois a proibição da candidatura de Lula pelo TSE. É difícil imaginar um desenlace que não seja um segundo turno entre os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.

A ata da última reunião do Copom manteve a taxa básica de juros em 6.5% ao ano e mostra os dados de inflação com projeções para 2019 a 2021 acima das metas definidas, o que deixa claro o viés de alta para a Selic. Caso o real siga no processo de depreciação, o início do ciclo de alta poderia ocorrer já em outubro. Do contrário, o Copom deve manter os juros estáveis por um período mais longo com o intuito de avaliar os efeitos dos movimentos cambiais passados. Sendo assim, o processo de elevação da taxa básica seria para o início de 2019.

Em setembro o mercado continuou bastante volátil, com o Índice Bovespa fechando o mês positivo em 3.48%, principalmente pela alta das ações de Petrobrás e Vale. O cerne em questão continua sendo o processo eleitoral brasileiro, incerto e bastante atribulado. No contexto atual, a retomada da atividade continua bastante lenta, com os indicadores de confiança mostrando quedas recentes, influenciados principalmente pelo cenário político.

Nos EUA, o núcleo da inflação em agosto acumula 1,96% de variação nos últimos 12 meses. Os dados recentes de inflação surpreenderam para baixo, insinuando que a valorização do dólar desde o segundo trimestre do ano teve efeito sobre os preços da economia, mesmo com o mercado de trabalho apertado e forte crescimento da atividade econômica. O Fed elevou a taxa básica de juros para o intervalo entre 2.0% e 2.25%, em linha com o esperado pelo mercado.

Na Zona do Euro, a inflação mostrou variação mensal de 0.03% em setembro e acumula 0.9% nos últimos 12 meses, abaixo do objetivo do Banco Central Europeu. A ausência de pressão inflacionária na Europa possibilita uma retirada gradual dos estímulos monetários.

Em suma o que se pode dizer é: temos um cenário que reúne juros nos EUA em alta, liquidez global mais restrita para mercados emergentes, e elevada incerteza associada aos impactos da eleição Presidencial no Brasil.

Luiz Caser

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V1 é a nova parceria para os associados Cindes

Os associados Cindes agora contam com a parceria do V1, um serviço de transporte executivo por aplicativo desenvolvido sob medida para atender demandas de mobilidade, tendo como diferenciais motoristas profissionais contratados, veículos padronizados e com manutenção preventiva periódica, além de atendimento personalizado.

O objetivo da mais nova parceria é oferecer aos empresários associados uma série de produtos e serviços para melhorar sua competitividade, além de 15% de descontos em qualquer viagem.

O Grupo Águia Branca, um dos maiores conglomerados de transporte e logística do país, com 72 anos de história, se reinventa e traz para o V1 uma solução inovadora de mobilidade urbana, que une as vantagens dos serviços compartilhados com a sua expertise em transporte de pessoas.

Para o Grupo Águia Branca, a estagnação econômica dos últimos anos é encarada como oportunidade para investir no Brasil e nas pessoas. Segundo Patrícia Poubel Chieppe, diretora Executiva da Divisão Logística, as empresas do Grupo estão preparadas para a retomada do crescimento. “Retração só gera retração, então estamos em constante busca por oportunidades inovadoras. São em tempos de crise que redobramos nossa faceta empreendedora, e o V1 é uma corajosa resposta do Grupo ao cenário que atravessa nosso país”.

V1 e o DNA da inovação

O V1 é fruto do VIX Labs, primeiro laboratório de inovação do Grupo Águia Branca, criado em 2017. O laboratório visa desenvolver e aplicar metodologias de geração de ideias e prototipagem de novos produtos, serviços e processos, fortalecendo a cultura da inovação em todo o Grupo. O V1 foi totalmente planejado e concebido pelo VIX Labs, e depois dos testes, alçado a ser um negócio de mercado.

Mais informações estão disponíveis no www.andev1.com.br

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O Cindes é o ponto de encontro do empresariado capixaba, auxiliando no desenvolvimento de empreendedores para o futuro e se posicionando politicamente em diversos projetos voltados para a indústria local. O Cindes conta também com o Cindes Jovem que visa fomentar o empreendedorismo nos jovens capixabas, a fim de formar novos líderes e gestores para influir no desenvolvimento sustentável do Estado.

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Por Cinthia Pimentel

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