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Tangibilizando o intangível – Afinal, o que é cultura? 

A Era Digital veio para revolucionar o modus operandi das empresas e também a sua cultura. Abriu novas oportunidades, mas também tornou os obstáculos e ameaças mais imprevisíveis para se manter relevante no mercado. A velocidade das mudanças acompanham os avanços tecnológicos e ficar atento a todos os movimentos é um grande desafiado. O livro “O Novo Código da Cultura – Vida ou Morte na Era Exponencial” de Sandro Magaldi e José Salibi Neto é praticamente um guia para as lideranças desta geração neste caminho repleto de incertezas.

Exatamente por isso, a obra fez parte das leituras obrigatórias do Ciclo de Formação de Lideranças Cindes Jovem, no módulo de Estratégia e Cultura. O livro explora os desafios de criar uma cultura organizacional preparada para lidar com as constantes transformações. Isso porque Magaldi e Neto acreditam que “o êxito no processo de adaptação às novas perspectivas não está relacionado exclusivamente a tecnologia, mas sim a como as pessoas encaram essa nova realidade nas organizações e abraçam – ou não – as mudanças”.

Abaixo, você confere a resenha feita pelo participante do Ciclo Cindes Jovem, Roberto Fachetti Pereira Júnior, que traz a reflexão: “Tangibilizando o intangível – Afinal, o que é cultura?” O trabalho foi classificado em 1º lugar do módulo.

RESENHA – Tangibilizando o intangível – Afinal, o que é cultura?

 

ROBERTO FACHETTI PEREIRA JUNIOR

 

MAGALDI, S.; NETO, J. S. O Novo Código da Cultura  – Vida ou Morte na Era Exponencial. 2ª ed. São Paulo. Editora Gente, 2019.

 

Se perguntarmos a dez fundadores de empresas sobre a cultura delas e sobre o significado dessa palavra, teremos dez respostas diferentes. Naturalmente, a razão disso reside no fato de que o termo “cultura” carrega consigo um alto grau de intangibilidade. Para contornar esse entrave, os autores do livro “O Novo Código da Cultura” trazem nomeações que nos auxiliam na importante e árdua tarefa que é debater sobre o tema “cultura”.

Na tentativa de tangibilizar o termo, o livro o divide em três partes e propõe que imaginemos a cultura como um iceberg. No topo há os artefatos, ao centro estão as normas e valores, e bem ao fundo dele encontramos as crenças e pressupostos básicos.

Roberto Fachetti, autor da resenha

Na porção mais visível e tangível do iceberg (artefatos) estão o estilo dos espaços físicos da empresa, a forma como são feitas reuniões, o código de vestimenta dos colaboradores, as mesas de pebolim, os cachorros e gatos perambulando no ambiente, entre outros elementos representativos.

Já na porção central da estrutura de gelo encontram-se as normas e valores. As primeiras definem o que é encorajado, desencorajado, aceito e rejeitado na organização, enquanto os últimos são invisíveis e especificam o que é importante para os componentes daquela cultura.

Quando imergimos fundo o suficiente, nos deparamos com as crenças e pressupostos básicos. Essa região é constituída por regras não faladas que têm muito mais força do que quaisquer instruções de manuais. Para compreender este coração de todo o sistema, a melhor forma de superar nossa limitação do vocabulário humano é a partir de exemplos, estratégia essa que o livro utiliza com maestria.

Quando empresas trocam a abordagem orientada a produtos para uma posição que destina atenção prioritária às pessoas, elas se tornam capazes de resgatar o engajamento e senso de pertencimento dos colaboradores. Não são as pessoas que devem trabalhar para a organização, e sim a organização que deve trabalhar para as pessoas.

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“Práticas sustentáveis” é tema do Ciclo Cindes Jovem

Desde março, jovens empreendedores se reúnem todas as segundas para discutirem temas diversos da sociedade. São os participantes do Ciclo Cindes Jovem, uma iniciativa do Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes), voltado para fomentar a formação de lideranças no Estado. Em formato de módulos, o Ciclo conta com uma temática mensal e, dessa vez, a discussão girou em “práticas sustentáveis”.

O assunto foi ministrado pelo secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Cariacica, Claudio Denicoli, e do especialista em Economia Rural e servidor do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Enio Bergoli, em encontro realizado na última segunda-feira (24).

Ao grupo, Denicoli apresentou ações que Cariacica tem desenvolvido em prol da sustentabilidade, além de compartilhar a experiência adquirida durante a carreira quanto a demora em licenciamentos ambientais. Na visão do secretário, a burocracia atrasa o empreendedor. “É preciso entrar na seara da discussão e sugestão”, argumenta.

Já Enio Bergoli reforçou a importância de entender a diferença entre o agronegócio e agricultura familiar, além da sua importância para o setor. O servidor apontou que, no Espírito Santo, cerca de 77% da agricultura é familiar.

Em sua apresentação, Bergoli falou sobre o aumento da população mundial representa uma oportunidade, uma vez que gera o aumento da produção de alimentos.

Outro dado apontado por ele é a de que o Brasil entendeu a importância de investir em pesquisas na área do agronegócio. Tanto que, em 2000, o país ocupava a 17ª posição mundial, já em 2017, foi para a 11ª. Bergoli afirma que ainda há muito o que melhorar.

Segurança biológica, conservação e armazenamento de água, conviver com mudanças e adversidades climáticas e mecanização e automação das atividades agrícolas, são temas que, na opinião de Bergoli são importantes para o crescimento da agroindústria e afirma: “É a inovação aplicada à prática que vai fazer com que a agroindústria cresça com sustentabilidade”, conclui.

Certificações

O encontro também contou com discussões sobre a necessidade e importância das certificações quanto à sustentabilidade, abordadas pelo empresário, Luciano Zorzal.

Além disso, o grupo abordou as diretrizes das certificações ISO, assunto colocado em pauta pela participante do Ciclo, Naiana Nascimento.

Ao final, os participantes do Ciclo Cindes Jovem puderam fazer perguntas aos palestrantes do dia.

*Com informações de Polânia Sôares

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Ciclo Cindes Jovem adota estratégias durante pandemia e mantém qualidade da formação

A pandemia de Covid-19 afetou diretamente a rotina das pessoas, das empresas, das relações pessoais ou mesmo de trabalho. Em todo o mundo, literalmente, medidas e estratégias precisaram ser adotadas para manter a segurança e a saúde das pessoas, sem deixar de lado a necessidade de continuidade das atividades, dos setores. E o “novo normal” atingiu também o Ciclo de Formação de Lideranças do Cindes Jovem, mas sem comprometer a sua qualidade.

“Nós fizemos todas as transições necessárias. À princípio, fizemos uma isenção de mensalidade, já que muitas pessoas tiveram suas fontes de renda diminuídas drasticamente, inclusive com a suspensão de trabalho, considerando que muitos são autônomos. Também migramos para o formato online. Saímos dos nossos encontros presenciais semanais e também suspendemos provisoriamente os Encontros Cindes Jovem, que são bimestrais”, relata a diretora de Formação do Ciclo Cindes Jovem, Raíssa Trindade.

Não apenas os módulos passaram a ser online, como também os encontros dos grupos de trabalho (GT) e a da diretoria do Ciclo. Para manter a qualidade da formação e da experiência dos participantes, também foram adotadas ferramentas tecnológicas propícias para organização e produtividade.

“Não perdemos a frequência de encontros, que é quinzenal. Conseguimos mantê-los totalmente, mas passamos a utilizar muito mais aplicativos como o Trello para que não se perca nada. E as atas têm sido atualizadas de forma muito mais constante, para não perdermos o fio da meada”, frisa Raíssa.

Atualmente, a diretoria do Ciclo estuda uma forma de retomada dos encontros presenciais. Em julho, foi realizado um encontro presencial das lideranças dos grupos de trabalho e também da diretoria do Ciclo. “Acredito que a tendência agora é que iremos voltar de forma mais espaçada, organizada, talvez até em esquema de rodízio. A ideia é que retomemos os nossos encontros com grupos menores e aos poucos”, pontuou.

Qualidade

O Ciclo de Formação de Lideranças Cindes Jovem tem se consolidado como um programa fundamental para a melhoria do ambiente de negócios. Prova disso é que, para esse ano de 2020, o número de inscritos cresceu em 281% em comparação com o ano anterior.

Mesmo com o momento de isolamento social, o Ciclo vem mantendo a qualidade de suas atividades, conforme a pesquisa de satisfação realizada. Essa também é a percepção do engenheiro químico com especialização em engenharia de produção, Bruno Alves, 31 anos, que participa da formação.

“O Ciclo Cindes Jovem desde o início já almejava meios de trazer conhecimento e e network para os integrantes de forma única. Após a pandemia, ficou muito claro que a essência dos encontros presenciais não poderia se perder. É notável este posicionamento a cada encontro, no qual é entregue o conteúdo do módulo de maneira clara e acolhedora. Mesmo longe geograficamente estamos, durante as videoconferências, bem próximos, seja pela dinâmica adotada ou pela interatividade nas apresentações com os convidados e mentores. Vale ressaltar que, se não fosse pelo meio virtual, não teríamos a oportunidade de vivenciar novas experiências, como as incríveis apresentações do livro do mês ou mesmo as vídeo chamadas de autores de renome internacional”, destacou.

O nível de satisfação dos participantes, durante o período de isolamento – iniciado no mês de março, variou de 9,3 a 9,8, em uma escala que vai de 0 a 10. Já o nível de satisfação por módulo, sendo eles Educação, Estratégia e Cultura, Liberdade, Cidades e Liderança, varia de 9,5 a 9,8, também em uma escala de 0 a 10.

Desde o início do Ciclo, em março, já foram realizadas pelos participantes 130 resenhas e 45 artigos extras. A média de satisfação geral é de 9,6.

*Por Fiorella Gomes

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Ciclo de Formação Cindes Jovem: 51 jovens empreendedores buscam se tornar grandes líderes

A turma de 2020 é marcada pela heterogeneidade, reunindo integrantes do comércio e da indústria, com perfis e vieses ideológicos diferentes

Foi dada a largada para o Ciclo de Formação de Lideranças Cindes Jovem 2020! Nos próximos meses, uma turma formada por 51 jovens empreendedores, com idades entre 20 e 35 anos, passam a se reunir semanalmente para desenvolver habilidades inerentes de um líder.

O objetivo é que, ao concluírem o programa de capacitação, eles sejam líderes comprometidos com a indústria capixaba e com potencial de influenciar na melhoria do ambiente de negócios.

Abrindo os trabalhos de 2020, o presidente da Findes/Cindes, Léo de Castro ressaltou o trabalho do Cindes que, dentro da Federação, é o ambiente que conecta indústria, comércio, serviço e agronegócio.

“É uma enorme alegria iniciar essa terceira turma do Ciclo. Esse movimento de formar liderança é fundamental, porque são vocês que tem que empurrar e dizer o que quer, saber pedir, exigir, ordenar a forma de dialogar e interagir não só com a federação, mas com as empresas e o poder público”, frisou.

O presidente também ressaltou a importância de as empresas trabalharem com propósito. “A empresa precisa ter uma razão de ser, algo que crie conexão com os seus colaboradores, para que eles possam dar o melhor de si para executar seu trabalho. Isso é o trabalho de liderança e de saber ser liderado”, pontuou.

Consolidação

O Ciclo de Formação de Lideranças Cindes Jovem tem se consolidado como um programa fundamental para a melhoria do ambiente de negócios. Para 2020, o número de inscritos cresceu em 281% em comparação com o ano anterior.

“Acredito que esse é um resultado que consolidamos nos anos de 2018 e 2019. O ano anterior foi muito para rico em termos de conteúdo e um período em que conseguimos uma comunicação externa maior também”, avaliou a diretora de Formação do Ciclo Cindes Jovem, Raíssa Trindade.

Durante as entrevistas, revela Raíssa, o perfil dos candidatos chamou a atenção dos organizadores do Ciclo, o que fez com que esta terceira turma tivesse um número de integrantes maior que o normal. Para ela, o Ciclo de 2020 vem com uma turma bem estruturada, com conteúdo alinhado e promete um ano de crescimento para todos os integrantes.

“Estamos com as expectativas nas alturas. Os candidatos tinham perfis muito interessantes e que queríamos ter por perto. A heterogeneidade da turma é grande, são pessoas muito diversas, do comércio, da indústria. Eles possuem perfis e vieses ideológicos diferentes também, o que a gente acredita que irá trazer um debate muito saudável e gostoso no Ciclo”, frisou.

 

Novas habilidades

Bruno Alves, 31 anos, é formado em Engenharia Química e com especialização em Engenharia de Produção. Em seu currículo, acumula experiência nas áreas de tecnologia e inovação, como analista de Desenvolvimento Técnico realizando atividades relacionadas a gestão tecnológica e educacionais, e como instrutor de Educação Profissional. Além disso, ele é sócio da clínica de estética Espaço A – Fisioterapia, Pilates e Estética.

Hoje, assume um novo desafio profissional como gerente fabril da empresa Maifredo Embalagens. Para ele, o Ciclo de Formação Cindes Jovem vem para ajudar agregar valor e conhecimento no desafio de liderar pessoas, além de permitir o  autoconhecimento e ser uma oportunidade para o network.

“Estar em contato com pessoas de diferentes opiniões, formações acadêmicas, pensamentos, experiências profissionais é enriquecedor. No meu cargo de gestor fabril e como sócio na clínica, ter esse conhecimento em liderança e disciplinas transversais irá me proporcionar um senso crítico e alavancar meus resultados de gestão com meus pares”, contou.

Paula Campeão, 27 anos, é advogada, mas também é empreendedora em uma startup atuante no meio jurídico. A jovem, que possui mestrado na área de Cooperação Jurídica Internacional, conheceu o Ciclo de Formação Cindes Jovem ao ser convidada para palestrar em um dos encontros da turma do ano passado, no módulo sobre desafios globais.

“Na época, eu adorei participar do encontro e me apaixonei pelo projeto. Achei a dinâmica construtiva e a diversidade dos integrantes foi fundamental para o desenvolvimento da palestra. Sempre digo que, naquele dia, eu aprendi mais do que ensinei”, contou.

Como começou a empreender, ela resolveu participar da edição deste ano, onde acredita que conseguirá desenvolver suas habilidades por meio dos debates e atividades propostos. 

“Estou muito ansiosa para começar os trabalhos. Sei que tenho muito a aprender com empresários e empreendedores de outras áreas. Acredito que olhando a partir de outras óticas e de outras áreas, terei aprendizados para aplicar no meu próprio negócio e desenvolvê-lo. Além disso, estar na liderança exige o trabalho em equipe e eu quero desenvolver essa habilidade, essas softs skills que hoje são tão importantes para o mercado até mais que a parte técnica”, revelou.

 

 

Ciclo de Formação

O Ciclo de Formação de Liderança é promovido e mantido pelo Cindes, por meio de seu núcleo jovem, o Cindes Jovem. A primeira turma foi iniciada em 2018 para incentivar o empreendedorismo. Realizado anualmente, ele abrange os aspectos do líder para além da formação acadêmica, trabalhando agendas como empreendedorismo de impacto, cidadania, formação de opinião, pensamento crítico, resolução de problemas complexos, política e ideologia, pautando-se sempre em três pilares: Cidadania, Gestão e Autoconhecimento.

A proposta é aliar as experiências e oportunidades contidas no ambiente de negócios da Findes com a dinâmica do conhecimento necessário ao empreendedorismo. 

Durante o ano, são estudados nove módulos. Cada um é composto por uma temática central, explorada por meio das ferramentas que constam em nossa metodologia, assuntos semanais, um livro e temas relevantes.

Para auxiliar na construção do pensamento, dentro dos encontros serão trabalhadas as seguintes ferramentas: aulas expositivas, palestras de especialistas de renome nacional e internacional, workshops, júri simulado, rodas de debate, visitas técnicas, resenhas e produção de artigos.

*Por Fiorella Gomes

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