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Ciclo Cindes Jovem adota estratégias durante pandemia e mantém qualidade da formação

A pandemia de Covid-19 afetou diretamente a rotina das pessoas, das empresas, das relações pessoais ou mesmo de trabalho. Em todo o mundo, literalmente, medidas e estratégias precisaram ser adotadas para manter a segurança e a saúde das pessoas, sem deixar de lado a necessidade de continuidade das atividades, dos setores. E o “novo normal” atingiu também o Ciclo de Formação de Lideranças do Cindes Jovem, mas sem comprometer a sua qualidade.

“Nós fizemos todas as transições necessárias. À princípio, fizemos uma isenção de mensalidade, já que muitas pessoas tiveram suas fontes de renda diminuídas drasticamente, inclusive com a suspensão de trabalho, considerando que muitos são autônomos. Também migramos para o formato online. Saímos dos nossos encontros presenciais semanais e também suspendemos provisoriamente os Encontros Cindes Jovem, que são bimestrais”, relata a diretora de Formação do Ciclo Cindes Jovem, Raíssa Trindade.

Não apenas os módulos passaram a ser online, como também os encontros dos grupos de trabalho (GT) e a da diretoria do Ciclo. Para manter a qualidade da formação e da experiência dos participantes, também foram adotadas ferramentas tecnológicas propícias para organização e produtividade.

“Não perdemos a frequência de encontros, que é quinzenal. Conseguimos mantê-los totalmente, mas passamos a utilizar muito mais aplicativos como o Trello para que não se perca nada. E as atas têm sido atualizadas de forma muito mais constante, para não perdermos o fio da meada”, frisa Raíssa.

Atualmente, a diretoria do Ciclo estuda uma forma de retomada dos encontros presenciais. Em julho, foi realizado um encontro presencial das lideranças dos grupos de trabalho e também da diretoria do Ciclo. “Acredito que a tendência agora é que iremos voltar de forma mais espaçada, organizada, talvez até em esquema de rodízio. A ideia é que retomemos os nossos encontros com grupos menores e aos poucos”, pontuou.

Qualidade

O Ciclo de Formação de Lideranças Cindes Jovem tem se consolidado como um programa fundamental para a melhoria do ambiente de negócios. Prova disso é que, para esse ano de 2020, o número de inscritos cresceu em 281% em comparação com o ano anterior.

Mesmo com o momento de isolamento social, o Ciclo vem mantendo a qualidade de suas atividades, conforme a pesquisa de satisfação realizada. Essa também é a percepção do engenheiro químico com especialização em engenharia de produção, Bruno Alves, 31 anos, que participa da formação.

“O Ciclo Cindes Jovem desde o início já almejava meios de trazer conhecimento e e network para os integrantes de forma única. Após a pandemia, ficou muito claro que a essência dos encontros presenciais não poderia se perder. É notável este posicionamento a cada encontro, no qual é entregue o conteúdo do módulo de maneira clara e acolhedora. Mesmo longe geograficamente estamos, durante as videoconferências, bem próximos, seja pela dinâmica adotada ou pela interatividade nas apresentações com os convidados e mentores. Vale ressaltar que, se não fosse pelo meio virtual, não teríamos a oportunidade de vivenciar novas experiências, como as incríveis apresentações do livro do mês ou mesmo as vídeo chamadas de autores de renome internacional”, destacou.

O nível de satisfação dos participantes, durante o período de isolamento – iniciado no mês de março, variou de 9,3 a 9,8, em uma escala que vai de 0 a 10. Já o nível de satisfação por módulo, sendo eles Educação, Estratégia e Cultura, Liberdade, Cidades e Liderança, varia de 9,5 a 9,8, também em uma escala de 0 a 10.

Desde o início do Ciclo, em março, já foram realizadas pelos participantes 130 resenhas e 45 artigos extras. A média de satisfação geral é de 9,6.

*Por Fiorella Gomes

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Artigo: A mediação e a arbitragem no pós Covid-19

Vivemos um período de grandes transformações, onde as empresas estão demandando efetividade e segurança jurídica para a resolução dos seus conflitos. O Brasil, em especial, vive, simultaneamente, uma crise sanitária, uma crise econômica e uma crise política, que faz brotar na nossa sociedade uma insegurança, que já está refletindo na relação comercial das empresas, com questionamentos sobre caso o desequilíbrio nos contratos.

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça exige a prova de que o evento superveniente tenha gerado risco para o negócio, afastando os já existentes; que a crise realmente impactou seu poder de honrar com a obrigação; que a crise gerou motivos imprevisíveis a ponto de causar uma desproporção entre o valor da prestação devida e no momento da sua execução; e, nos contratos de prestação continuada, a prova de que acontecimentos extraordinários e imprevisíveis tenham acarretado uma excessiva oneração na prestação, com vantagem para uma das partes.

Um exemplo de como uma questão jurídica pode gerar prejuízos para a empresa, pode ser demonstrado com fato que ocorreu com uma grande empresa, noticiado em jornal de circulação nacional, que amargou um prejuízo enorme, devido a um conflito entre seus controladores.

Para sair da crise, as empresas terão que buscar inovar e trabalhar com uma governança que afaste os riscos, as inseguranças jurídicas, tudo com o objetivo de retornar o mais rápido ao que era no período pré-covid.

Uma tendência que já vinha ganhando relevância na governança das empresas, para demandas jurídicas, encontra-se nos meios consensuais de solução de conflitos, tais como a conciliação, a mediação e arbitragem.

A mediação, em especial, vem sendo apontada por especialistas em governança, como a ferramenta de auxílio às empresas familiares e para contratos de relação continuada, conforme consta no site do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Insta lembrar que o próprio instituto indica a mediação e a arbitragem, como importante para prever formas ágeis de resolução de controvérsia e divergência entre sócios, administradores e a própria organização, evitando-se, assim, prejuízos, perda de desempenho ou redução do valor da empresa.

Diante dessa crise sanitária e da crise econômica que se avizinha, foi aprovada a Resolução nº 01, que estabeleceu medidas para atender às partes através de videoconferência, bem como foi aprovada a Resolução nº 02, que estabeleceu procedimento especial de Mediação para isentar das custas do funcionamento da Câmara as empresas associadas aos sindicatos filiados a Findes, empresas associadas ao Cindes e aquelas empresas que já tenham contratos com cláusula de mediação ou convenção arbitral indicando a Câmara Cindes/Findes, que queiram mediar e sair o mais rápido da crise pós-covid, mantendo seus fornecedores, parceiros comerciais e uma relação sustentável e duradoura da empresa.

Nas palavras de Fernando Pessoa “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.

Seguindo a política nacional do Conselho Nacional de Justiça – CNJ e do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, a Câmara Cindes/Findes, uma iniciativa para o Estado do Espírito Santo, vem fazer a sua parte para ajudar as empresas capixabas a se recuperarem o mais rápido dessa crise econômica.

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Luiz Cláudio Allemand, advogado, mestre em direito, Presidente da Câmara Cindes/Findes e sócio fundador do IGIDO – Instituto de Governança, Integridade e Desenvolvimento Organizacional

Artigo publicado originalmente no jornal A Tribuna em 08 de maio de 2020.

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Câmara de Arbitragem suspende atendimento presencial e isenta taxa de administração para casos de Coronavírus

Luiz Cláudio Allemand, presidente da Câmara de Arbitragem

A Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes decidiu suspender, temporariamente, o atendimento presencial realizado no Edifício Findes, na Reta da Penha, em função da pandemia do coronavírus. A decisão atende a recomendação das autoridades nacionais e internacionais de saúde pública, para favorecer o isolamento social e conter a disseminação da pandemia. O atendimento poderá ser feito por e-mail ou telefone. Os contatos e outros detalhes estão logo abaixo.

A Câmara decidiu também criar um procedimento especial de mediação e isentar as partes em negociação da taxa de administração, nesses procedimentos especiais, em disputas decorrentes do Covid-19, ficando mantida somente a cobrança dos honorários dos mediadores.
Poderão utilizar o procedimento especial de mediação as empresas associadas aos sindicatos filiados à Findes, empresas associadas ao Cindes e aqueles que apresentarem contrato com cláusula de mediação ou convenção arbitral com a Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes em disputas decorrentes dos efeitos jurídicos ou econômicos da Covid-19.

O presidente da Câmara de Arbitragem, Luiz Cláudio Allemand, destaca que a decisão de isentar a cobrança da taxa é uma forma de colaborar com as empresas neste momento, comparável a um esforço de uma guerra, em que todos devem fazer a sua parte em um ato de solidariedade.

“É uma medida para ajudar as empresas a superarem este momento, em que deve haver aumento de conflitos econômicos, comerciais e societários em função da crise do coronavírus. Com o provável aumento dos litígios, entendemos que a mediação é um caminho para as empresas buscarem o entendimento de forma ágil. Importante lembrar que, na mediação, as partes chegam a um acordo, com o auxílio de um profissional especializado, e isso é fundamental para preservar a atividade comercial e societária entre as partes, em relações continuadas. Acreditamos que, com isso, estamos colaborando para uma solução rápida para os conflitos e para a melhoria do ambiente de negócios no Estado”, afirma Allemand.

Faça o download das resoluções no site da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem
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SAIBA MAIS

Entenda as decisões da Câmara de Arbitragem Cindes/Findes:

1. A Câmara suspendeu, temporariamente, o atendimento presencial realizado no Edifício Findes.

2. Quem precisar buscar atendimento da Secretaria da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes fazê-lo de forma virtual:
Pelo e-mail: [email protected], com cópia para [email protected]
Por telefone: 27 3334 5914 ou 98827 8400.

3. Está suspenso o protocolo presencial de vias físicas na sede da Câmara. O protocolo de novos casos de procedimentos arbitral e/ou de mediação, bem como todas as comunicações, salvo em determinação em sentido diverso do Tribunal Arbitral ou do Mediador, serão encaminhadas exclusivamente de forma virtual, acompanhado de documentos anexos, pelo e-mail da Câmara ([email protected], com cópia para [email protected]).

4. Está suspensa a realização de audiências e reuniões presenciais na sede da Câmara e/ou em qualquer outra localidade. A Secretaria da Câmara viabilizará a realização de audiências remotamente, via Microsoft Teams ou plataforma similar, com o acompanhamento de um case manager responsável. As reuniões serão agendadas pela Secretaria, que enviará um convite via e-mail a todos os participantes.

5. A Câmara criou o Procedimento Especial de Mediação, para empresas associadas aos sindicatos filiados à Findes, empresas associadas ao Cindes e aqueles que apresentarem contrato com cláusula de mediação ou convenção arbitral com a Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes em disputas decorrentes dos efeitos jurídicos ou econômicos da Covid-19.

Em prol da melhoria do ambiente de negócios no Espírito Santo face os impactos do Covid-19 nos negócios, a Câmara isentará as partes da taxa de administração nos procedimentos de mediação, mantida a cobrança dos honorários dos mediadores.

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